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Protege-me*

A imensidão da monotonia das horas
Pinta arcos e claraboias no olhar
Assim como papoulas esmaecidas nas ondas
Adentro o mar do esquecimento surdo
Assombrada, minha alma te busca no oco de ser
Pouso luz do sol nas tuas mãos
Sussurrando na dourada maresia
Uma súplica sem perdão:
Protege-me.


K*
Karinna
Enviado por Karinna em 26/07/2014
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