SUSSURROS AO VENTO
Vento, norte ou sul, que varre ruas,
levando as folhas caídas no chão,
sibila canções sobre os beirais
e nos jardins floridos,
carrega recados, revela segredos,
despidos de medo, nus frente à vida
Vento!
Há sussurros rodando os meus ouvidos,
guarda-os no mais íntimo da alma
porque na terra só existem insensatos
e não há mais calma
nem altar para a poesia
Cala a tua voz e deixa as cantigas
para o paraíso
E, por via das dúvidas, não tira a máscara.
Ela é teu próprio rosto.
Vento, norte ou sul, que varre ruas,
levando as folhas caídas no chão,
sibila canções sobre os beirais
e nos jardins floridos,
carrega recados, revela segredos,
despidos de medo, nus frente à vida
Vento!
Há sussurros rodando os meus ouvidos,
guarda-os no mais íntimo da alma
porque na terra só existem insensatos
e não há mais calma
nem altar para a poesia
Cala a tua voz e deixa as cantigas
para o paraíso
E, por via das dúvidas, não tira a máscara.
Ela é teu próprio rosto.