Tempestade
Sônia Lorena Aver
A luz apaga-se.
O céu treme,
As nuvens gemem,
Chocam-se violentamente
Impulsionadas pela força do vento.
Não tenho lanternas nem velas
Infelizmente!
Aconchego-me ao sofá,
Puxo a manta e me cubro.
Nada e ninguém podem
Dominar a fúria da natureza
Que revoltada se impõe
Cobrando seus direitos
De preservação.
Fico quieta, refém!
Não tenho nessa hora ninguém.
Ouço passos miúdos
Vindo em minha direção,
Na escuridão.
Não vejo, posso sentir:
É minha cadelinha
Dócil, pequenina
Que vem pedir colo
Atenção.
Oferecer-me a sua nítida visão
Em minha profunda escuridão!
O céu treme,
As nuvens gemem,
Chocam-se violentamente
Impulsionadas pela força do vento.
Não tenho lanternas nem velas
Infelizmente!
Aconchego-me ao sofá,
Puxo a manta e me cubro.
Nada e ninguém podem
Dominar a fúria da natureza
Que revoltada se impõe
Cobrando seus direitos
De preservação.
Fico quieta, refém!
Não tenho nessa hora ninguém.
Ouço passos miúdos
Vindo em minha direção,
Na escuridão.
Não vejo, posso sentir:
É minha cadelinha
Dócil, pequenina
Que vem pedir colo
Atenção.
Oferecer-me a sua nítida visão
Em minha profunda escuridão!
Sônia Lorena Aver