Escritor por Ofício

Escritor de ofício e de nascimento

que deixa a mente aristotelizar

as observações e vislumbres do mar,

as flores circundantes à mesa do bar;

e basta apenas olhar para o guardanapo

que na mente afloram mil discernimentos

então corre à caneta sobre o pensamento,

então deixa su’alma contemporizar.

Escritor é vivo em seu renascimento

e também é morte trágica e imaginação

quando em um romance às mãos do sertão

que desvanecido enleva à inspiração

que é a ferramenta sutil para criação

quando entrelaçada a uma transpiração

então os dedos magros falam sobre magos,

falam sobre às vozes em reverberação.

Sou escritor de ofício desde o nascimento

capturando sibilos ao passar do vento,

capturando as horas ao passar do tempo,

capturando a alegria dentro do coração.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 25/07/2014
Código do texto: T4895989
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