Como falar
Como falar das tantas flores se até as rosas
Que te dei um dia foram descartadas ao lixo,
Delas só restaram os espinhos, nem as prosas
Em que decantei nosso amor, inútil e prolixo.
Como falar de seus olores, se minhas narinas
Ainda se encontram constipadas com o teu,
Doce feromônio a me inebriar a cada matina,
Cicuta servida como se o bálsamo a Romeu.
Como falar de, até mesmo, seus finos sabores,
Se ainda continuo impregnado de teu sabor,
Infiltrado em minha boca, sofrendo as dores
Desse amor sugado em tantas noites de amor.
Como falar do que queira ainda possa falar,
Se não consigo sequer coordenar o pensamento,
De saber que te foste mesmo jurando me amar,
E não ficaste em meus braços por mais tempo.
Como falar das tantas flores se até as rosas
Que te dei um dia foram descartadas ao lixo,
Delas só restaram os espinhos, nem as prosas
Em que decantei nosso amor, inútil e prolixo.
Como falar de seus olores, se minhas narinas
Ainda se encontram constipadas com o teu,
Doce feromônio a me inebriar a cada matina,
Cicuta servida como se o bálsamo a Romeu.
Como falar de, até mesmo, seus finos sabores,
Se ainda continuo impregnado de teu sabor,
Infiltrado em minha boca, sofrendo as dores
Desse amor sugado em tantas noites de amor.
Como falar do que queira ainda possa falar,
Se não consigo sequer coordenar o pensamento,
De saber que te foste mesmo jurando me amar,
E não ficaste em meus braços por mais tempo.