"Quando"
Quando,
ouvires o gemer do vento
entre as frestas da tua janela,
Escuta...
é o canto da minha tristeza.
Quando,
o marulhar das ondas quebrar
com estrondo, na praia deserta,
Não ignores...
é o canto da minha solidão.
Quando,
no silêncio da noite, ouvires
uma linda melodia, é nossa música,
Tente lembrar...
é o meu canto que te chama;
Mas quando,
a insônia te perturbar e,
na tua lembrança, este canto,
for se avolumando,
Não o detenhas...
é meu derradeiro canto de amor!!!
Rio,24/07/2014