O MENINO DE SAPÉ
FRANCISCO DE PAULA MELO AGUIAR *
No meio da Renato,
O erário ergueu um busto.
Na quase perfeição do granito,
Escreveram em bronze, pedra e cal
O verso mais bonito
Dentre os escritos do Augusto!
No pilar desta escultura,
Dois refletores escondidos entre árvores,
Como se fossem câmeras registrando
O vai e vem do povo ...
Para fazer a leitura dos versos lindos.
Da torre da Matriz ressoam os sinos!
Como se cantassem os versos
De Augusto para os meninos.
São tantos os significados de seus versos,
Traduzidos em idiomas diversificados.
Augusto, paraibano do século XX,
Diante de sua expressão lingüística multinacional
A nobreza vocal de cada verso.
No Pau D’Arco ergue-se o museu
Que resume a homenagem do povo seu.
A ideia dessa poesia,
É lembrar a qualquer custo,
Dentre o povo e especialmente os meninos,
Mesmos aqueles que não são dos Anjos,
Fazer nascer outro Augusto!
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• Cadeira 7 – Academia Paraibana de Poesia
• Cadeira 1 – Academia de Letras do Brasil