SERENOS PERENES
não há aridez nas linhas aonde pousam andorinhas.
quando os prédios são apenas silhuetas,
na cidadela insone, repousam asas
das evoluções enrubescidas do céu.
das balburdias cansadas das tardes
chegam borbulhas ferventes.
praias e praias re.desenham-se
pra receber maresias quentes
esgueiradas nas dunas,
atrás de esconderijos que
lhes façam acalmar.