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SERENOS PERENES



não há aridez nas linhas aonde pousam andorinhas.

quando os prédios são apenas silhuetas, 

na cidadela insone, repousam asas

das evoluções enrubescidas do céu.


das balburdias cansadas das tardes 

chegam borbulhas ferventes.

praias e praias re.desenham-se 

pra receber maresias quentes

esgueiradas nas dunas, 

atrás de esconderijos que

lhes façam acalmar.
MarySSantos
Enviado por MarySSantos em 23/07/2014
Reeditado em 23/07/2014
Código do texto: T4893596
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