De poeta para poeta

E agora poeta

O que dizer de sua leviandade,

do monte de asneiras que você apregoou?

E então poeta,

o que dizer de tanta barbaridade,

tanta coisa abominável, que a todos espalhou?

E agora poeta,

como fica essa sua cara, com uma resma de injúrias,

que você preconizou?

Me diz poeta,

qual a sua consciência quando eu lhe alertava,

o quanto estava errada e você não quis ouvir?

Fale pra mim poeta inconsequente,

como pode ser mesquinha ao fazer campanha burra,

baseada em mentiras, só porque ouviu falar?

Como é que fica o seu ego exacerbado

ao querer plantar culpado escondendo atrás de santos?

Eu quero ouvir pelo menos uma palavra

que justifique sua fúria contra quem sequer lhe viu.

Estou esperando para ouvir suas besteiras,

não aquelas que inventaram e você as adotou.

Então poeta será mesmo que você sabe ou entende

a nossa história de um passado tão horrível,

que alguém pensou mudar?

Me diz poeta qual a sua explicação,

quando arrotou suas ofensas dizendo ser,

tudo comprado nas pesquisas pra votar?

A única coisa que você se esqueceu

é que o povo não é burro e não foi no oba/oba

e mandou você calar.

Ou será que vai ainda insistir,

com mentiras idiotas sem ninguém pra lhe ouvir?

Quem sabe um dia quando aceitar mesmo a verdade,

e perceber a igualdade, possa enfim se convencer,

Aí então é possível que entenda que seus filhos, viverão,

numa pátria de verdade, que talvez fracassaria se dependesse de você.

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 23/07/2014
Reeditado em 28/06/2015
Código do texto: T4893332
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