COPAS EM RIMAS

Não há mistério em sentir

Tudo nítido e explicável

Taciturnamente mentir

Do ar todo imaginável

Do espelho até em fluir

Amaciando a semente

Que nunca há de cair

Da estátua à serpente

Identidade tão apressada

Rude ao longo despertar

Mão que vai assanhada

Se porventura se deitar

E a imagem esmeralda

Povoa tantas mentes

Que é tão desalmada

Porventura desmente...

Luiza De Marillac Bessa Luna Michel

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 22/07/2014
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