COPAS EM RIMAS
Não há mistério em sentir
Tudo nítido e explicável
Taciturnamente mentir
Do ar todo imaginável
Do espelho até em fluir
Amaciando a semente
Que nunca há de cair
Da estátua à serpente
Identidade tão apressada
Rude ao longo despertar
Mão que vai assanhada
Se porventura se deitar
E a imagem esmeralda
Povoa tantas mentes
Que é tão desalmada
Porventura desmente...
Luiza De Marillac Bessa Luna Michel