As curvas dos teus encantos
Perpétuo, em teus movimentos,
Sinto minh’alma a vagar...
Perdido em meus sentimentos,
Sonho p’ra não naufragar!...
E beijo os teus lindos seios,
Sem culpa, ou o menor receio —
Nu’a alcova de belos cantos!...
E ali..., sem a menor censura,
Namoro — nu’a mor fissura —,
As curvas dos teus encantos!
Imerso em teus pensamentos,
Navego em profundo mar...
Repleto de envolvimentos —
Que eu mais desejo espalmar!
E ancoro em teus devaneios,
Nu’a alfombra luzente, e creio
Que ali, tu enxugas meu pranto,
Nesse oscular de ventura,
Qual deusa, oh!, linda cintura —
Que eu amo de canto em canto!...
Pacco