Sob a hora
O rio...
Escreve quieto na terra...
Que a vida ao redor,
Não se encerra na idade do tempo.
Revela oportunidade,
Num tempo que nunca passou.
Amadurecimento da alma,
Um olhar que acalma,
Uma voz com muito amor.
Vai a algum lugar,
Volta como fim da tarde.
Não é miragem,
É a carne,
Cadenciada pelo encanto da flor,
Pelo canto dos pássaros,
Pela valsa da brisa,
Que num instante essencializa,
Além da cor da matéria,
O cerne da harmonia,
Sem qualquer palor.