Que me resta?
Desta caminhada que empreendi, que me resta,
Em tua busca, talvez de toda almejada pureza,
De teus ansiados encantos, de toda singeleza,
De nossos momentos de amor, nada mais presta.
É triste encontrar-me como me encontro agora,
No ocaso de minha vida, sem teu doce acalanto,
As lágrimas secaram em meus olhos e o pranto
Nem mesmo me consola, só me resta ir embora.
Mas, para onde? Onde esquecerei o desejo,
Que encontrei em teus olhos em que soçobrava,
A cada momento tão nosso quando te amava,
E de tuas lágrimas sorvidas com meus beijos.
Voltarei a caminhar, a perder-me em descompasso,
Pelo mundo, sem teu carinho, sem tua companhia,
Só, quando já não me resta nem mesmo a poesia,
Que encontrava, a cada momento, em teus braços.
Desta caminhada que empreendi, que me resta,
Em tua busca, talvez de toda almejada pureza,
De teus ansiados encantos, de toda singeleza,
De nossos momentos de amor, nada mais presta.
É triste encontrar-me como me encontro agora,
No ocaso de minha vida, sem teu doce acalanto,
As lágrimas secaram em meus olhos e o pranto
Nem mesmo me consola, só me resta ir embora.
Mas, para onde? Onde esquecerei o desejo,
Que encontrei em teus olhos em que soçobrava,
A cada momento tão nosso quando te amava,
E de tuas lágrimas sorvidas com meus beijos.
Voltarei a caminhar, a perder-me em descompasso,
Pelo mundo, sem teu carinho, sem tua companhia,
Só, quando já não me resta nem mesmo a poesia,
Que encontrava, a cada momento, em teus braços.