POR ALÁ, POR JEOVÁ
®Lílian Maial
Um poema agoniza nas terras de Deus.
Uma terra sem povo, um povo sem terra.
Não há rimas na morte, só lágrima e desespero.
Em meio aos escombros, um corpo inerte perambula no caos.
Por que tanto ódio, meu Deus?
Tudo em nome de Alá. Tudo em nome de Jeová.
O homem dá `a luz o homem.
O homem assiste a destruição do homem.
O homem enterra o homem.
Por Alá, por Jeová.
A mulher pranteia a casa no chão.
A mulher carrega a filha sem perna.
A mulher ampara o filho com ódio.
A cólera de Deus.
Ao longe, uma boneca fenece na poça de fé.
Quando a paz?
O homem de Deus se entrega ao homem das Armas.
Luta armada para libertar a pátria.
O homem das Armas suga a terra de Deus.
O homem de Deus mata o homem de Deus.
Por Alá, por Jeová.
E o mundo desliga a TV.
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®Lílian Maial
Um poema agoniza nas terras de Deus.
Uma terra sem povo, um povo sem terra.
Não há rimas na morte, só lágrima e desespero.
Em meio aos escombros, um corpo inerte perambula no caos.
Por que tanto ódio, meu Deus?
Tudo em nome de Alá. Tudo em nome de Jeová.
O homem dá `a luz o homem.
O homem assiste a destruição do homem.
O homem enterra o homem.
Por Alá, por Jeová.
A mulher pranteia a casa no chão.
A mulher carrega a filha sem perna.
A mulher ampara o filho com ódio.
A cólera de Deus.
Ao longe, uma boneca fenece na poça de fé.
Quando a paz?
O homem de Deus se entrega ao homem das Armas.
Luta armada para libertar a pátria.
O homem das Armas suga a terra de Deus.
O homem de Deus mata o homem de Deus.
Por Alá, por Jeová.
E o mundo desliga a TV.
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