Solo
Meus amigos estão infectados,
Sob um pó,
São usados.
Verdadeiros viciados de um consumo incomedido.
Não há corpo,
Não há alma,
Não há visão do alcance.
Feitos Zumbis,
Escravos capitais,
Seguem sem rumo.
O horizonte está tão distante,
Que mesmo na hora,
A gente não sabe mais o que dizer.
Vive-se invertido.
Meu certo é o errado;
O meu errado é modelo de iluminado.
Se ainda há magia,
Por favor, caiam no chão,
Arrebentem as mãos,
Se necessário for sangrem,
Mas não se tornem dependentes desse sistema mortal.
A cura para o mal é a morte do que seria o bem.