O CONSOLO HIBRIDO
 

Serão
Todos aqueles
Que se vestem
portam-se diferentes
Mas são todos iguais
Dormem na calçada
Umida de um brejo
Louco desvarido
Rindo depois
De levantar
E voltar a ter
Apenas seu corpo
Caído
Mente obsoleta
Querendo outra
Cerveja
Ainda que a
Escura têmpora
Seja um prova
Morta do luar
Que veio buscar
Não encontrou nada
Fora do bar
Tinha um ar
Na altura da vertigem
Que surge
Mesmo antes
De entrar
Na roupa íntima
Que escolheu
Pra tirar
Olhava o espelho
Retratava
Semblante pintado
Seu circo
Montado
Desmontado
Porque o risco
Corre de vício
E eu precisava
mesmo disso!!