eu sei disso muito bem

Além do horizonte

O que há

Eu desconheço,

Talvez nada

Talvez outro sono

sei da minha

Fome,

Das minhas pernas

Que dói

Quando ando

Do olhar que

Me chega das coisas

Despertas

Do frio

Quando o vento

Invade pelas frestas

E Da saudade

Dos amores, todos!

Todos os amores

Que tive, aqueles

Que me somaram

E aqueles que me partiram;

sei dessa preguiça

de pegar no batente

dessa limite por

ser diferente

desse aperto

dos músculos enrijecido

que nos priva da alegria

de ser

aqui nesse lugar

antes do horizonte

e diferente dos ontens.

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 21/07/2014
Reeditado em 21/07/2014
Código do texto: T4890236
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