a língua

Na cara do dia

O vento

E a labareda

Desperta á porta

Da manhã,

O soluço que vem

Da garganta das árvores

Que balança seus frutos

Como prova

Que a vida dura

Que não engana

E nem disfarça

mão

escrevente

cálida do poeta

nascido aos tapas

Que põe língua

Nas coisas que não

Podem serem ditos

Revela a inefável

Metafísica

Das coisas físicas

Andrade de Campos
Enviado por Andrade de Campos em 21/07/2014
Código do texto: T4890232
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