O relógio e o sonho
.Tenho um mar que se expande sobre mim
é todo ele uma onda cristas ao esquisito
cacos em pedaços de branco recomeços
pedregulhos emergidos de cimento e dor
latitude de pausas de livros de fotografias
de nada mais e de mais colorações tintas
esquecidas refrescas avistam boca beijos
no rastro-atrás, terra à vista d´água mansa
no fogo remanso de um nauseado caçador
refém da espuma do óleo do relógio parado
Poema publicado também na página pessoal do autor, Blog VERDADE EM ATITUDE (www.VERDADEmATITUDE.com.br).