ninguém notou

Um palhaço que sempre ria

engraçado , se sacudia

ele passava, era nostalgia.

Por um momento de agonia

ele do palco se ausentaria

a melhor decisão seria.

Uma criança o perseguia

O palhaço nem sabia

Era parte do show, pensariam.

Mas a verdade naquele dia

Era a tristeza que surgia

Em um homem da alegria.

A maquiagem borraria

com a lágrima que caia

mas ninguém veria.

Achou que passaria

essa triste melancolia

era só uma agonia.

Era saudade que sentia

de quando seu pai vivia

E trabalhava por teimosia.

Era palhaço de alegoria

o pai caiu e morreria

naquele mesmo dia.

Deixou ao filho sabedoria

de levar sempre alegria

aos que ao circo, visitariam.

E a lágrima que agora surgia

borrou o rosto e não queria

mas foi retocar antes que alguém via.

Mas o menino que o perseguia

notou o que ninguém sabia

o palhaço não só sorria.

Tinha a tristeza que sentia

e com ninguém dividiria.

pois seu trabalho era a alegria.

Assustou o q1ue acontecia

mas o menino o abraçaria

e assim voltou a calmaria.

você já abraçou alguém nesse dia?

Eu também já distribui alegria

hoje a lágrima me perseguia.

Encontrei a poesia

essa sim me acalmaria

está presente em meu dia-a-dia.

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 20/07/2014
Reeditado em 24/07/2014
Código do texto: T4889277
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