No esconde, esconde do poema...
Águida Hettwer
E nessas linhas onde o pensamento se perde, vira a folha da melancolia, traz no traço a firmeza de um novo amanhecer, onde se aprecia outros horizontes não tão lineares.
Bendiga a escrita que te mantém vivo, verso em desalinho. Cale-se, com o beijo da aurora que vem lhe buscar, deita-se na maciez das paragens e goza o gozo dos deuses.
Esconde-te rima para que te procure antes do ponto final. Há sempre um poeta que chora disfarçado entre uma estrofe e outra. Talvez seja um amor que foi embora sem dizer adeus, sem acenar da janela, e prometer voltar. O peito se perdeu ao virar a esquina, deixando rastros de poesia no ar.
18/07/2014
Águida Hettwer
E nessas linhas onde o pensamento se perde, vira a folha da melancolia, traz no traço a firmeza de um novo amanhecer, onde se aprecia outros horizontes não tão lineares.
Bendiga a escrita que te mantém vivo, verso em desalinho. Cale-se, com o beijo da aurora que vem lhe buscar, deita-se na maciez das paragens e goza o gozo dos deuses.
Esconde-te rima para que te procure antes do ponto final. Há sempre um poeta que chora disfarçado entre uma estrofe e outra. Talvez seja um amor que foi embora sem dizer adeus, sem acenar da janela, e prometer voltar. O peito se perdeu ao virar a esquina, deixando rastros de poesia no ar.
18/07/2014