Linhas paralelas
Adeus! Como podes esperar que ainda acredite
Nas tantas juras desse teu amor manifesto,
Em teu gozo, em teu encanto, neste incesto
De minh´alma durante o tempo de nossa lide?
Como posso crer que não foi por vingança,
Por quereres entender que te magoei um dia,
Sem atentar que sobrevivi com minha poesia,
E me entreguei confiante como uma criança?
Julguei te houvesse amplamente demonstrado,
O quanto ainda te amo, tantos planos feitos,
Para um futuro em que te acolheria no peito
E comprovaria o quanto eu tenho te amado.
Já que se assim o queres, ora assim o faço,
Eu permitirei que sigas teu próprio caminho,
Mesmo vazio, sem sentido, amor ou carinho,
Viverei distante, sem o aconchego de teu abraço.
Se sentires seqüelas do tempo em que fui teu,
Em que julguei também fosses minha, só minha,
Procura-me, pode ser que me encontres na linha
Paralela de nossas vidas, e, sem mais ... Adeus!
Adeus! Como podes esperar que ainda acredite
Nas tantas juras desse teu amor manifesto,
Em teu gozo, em teu encanto, neste incesto
De minh´alma durante o tempo de nossa lide?
Como posso crer que não foi por vingança,
Por quereres entender que te magoei um dia,
Sem atentar que sobrevivi com minha poesia,
E me entreguei confiante como uma criança?
Julguei te houvesse amplamente demonstrado,
O quanto ainda te amo, tantos planos feitos,
Para um futuro em que te acolheria no peito
E comprovaria o quanto eu tenho te amado.
Já que se assim o queres, ora assim o faço,
Eu permitirei que sigas teu próprio caminho,
Mesmo vazio, sem sentido, amor ou carinho,
Viverei distante, sem o aconchego de teu abraço.
Se sentires seqüelas do tempo em que fui teu,
Em que julguei também fosses minha, só minha,
Procura-me, pode ser que me encontres na linha
Paralela de nossas vidas, e, sem mais ... Adeus!