Coração chaveado
A ninguém mais a meu mundo darei acesso,
Não mais abrirei as portas de meu coração,
Não compartilharei meus sonhos e a ilusão
De encontrar novo amor, entrei em recesso.
Não mais dividirei meus anseios e quimeras,
Não permitirei que pisem minhas barrancas,
Doravante viverei em paz, bandeira branca,
Não mais inverno ou verão, só primaveras.
Aprendi a não acreditar em juras de amor,
Muito menos em lágrimas, são traiçoeiras,
Comovem com sua história e por derradeira,
Esvaem-se no ar levando todo seu ardor.
Serei agora não mais um poeta apaixonado,
A cantar qualquer vã musa em prosa e verso,
Chavearei as portas do coração de meu universo,
Jogarei a chave fora, deixando-o sempre trancado.
A ninguém mais a meu mundo darei acesso,
Não mais abrirei as portas de meu coração,
Não compartilharei meus sonhos e a ilusão
De encontrar novo amor, entrei em recesso.
Não mais dividirei meus anseios e quimeras,
Não permitirei que pisem minhas barrancas,
Doravante viverei em paz, bandeira branca,
Não mais inverno ou verão, só primaveras.
Aprendi a não acreditar em juras de amor,
Muito menos em lágrimas, são traiçoeiras,
Comovem com sua história e por derradeira,
Esvaem-se no ar levando todo seu ardor.
Serei agora não mais um poeta apaixonado,
A cantar qualquer vã musa em prosa e verso,
Chavearei as portas do coração de meu universo,
Jogarei a chave fora, deixando-o sempre trancado.