invisível
Abre calma e branda
A verde estrada perdida
E a vejo em baixo do céu
Rodeada de flores pressentidas
Não tenho medo
Ou desejo
Recebo-a na carne dentro
Do ser, mal e sereno
E dessa sentir, tinto
Suas bordas de alarido e sentido;
Prossigo e não guardo da flor
Sua parte menos bonita
Porque a final, me desprendo
E me ponho no coração do invisível