A Quem o Poeta Ama

Ser poeta é amar a vida
sentir o aroma das flores
neste jardim grandioso
que é um mundo imaginário

Amar a paz a concórdia
em terras por vezes conturbadas
e quando não há harmonia
ele chora desesperadamente

Sentir o trabalho honrado
e amar os homens trabalhadores
na sua faina campestre
através dos campos férteis

O poeta ama os pobres
com a sua desdita
e tenta reconfortá-los
na mágoa sentida

Ama as crianças
e torna-se ternurento
perante a sua ingenuidade
Brinca infantilmente

Sente o sorriso do Sol
e a felicidade atravessa
oceanos secretos
num bailar das gaivotas

Fica horas indeciso
e chocado com a malvadez
do homem e das guerras
que destroem outros seres

Tem o seu palácio imaginário
onde vive com a sua princesa
e a ama com muita ternura
sonhando com o amor eterno.
pedrovaldoy
Enviado por pedrovaldoy em 15/05/2007
Reeditado em 14/02/2010
Código do texto: T488485