Permite-me
Será que não vês, será que não percebes,
Que penetrei em tua vida para te dar vida,
Para fundirmos em uma única existência
Tua vida e a minha, eternamente apaixonados?
Sei que como eu, também sofres estes revezes
De vermos por tantas vezes suprimidas
Nossas razões, nossas mútuas essências,
Por outrem, que nos quer saber separados.
Saibas que levo em meu coração, em meu imo,
No mais profundo de meu peito, bem guardado,
Cada momento em que senti em meu peito,
Teu coração a bater descompassado como o meu.
Ao sentir teu clamor, sem jamais perder o ritmo,
Sentindo teu pulsar a me envolver descontrolado,
A nos conduzir para o mundo de sonhos, perfeito,
Em que floreio e me encontro em teu gineceu.
Permite-me dizer-te que esta dor que ora sentes,
Deste medo de nos perdermos, também a sinto,
Nestes instantes que te tenho distante, ausente,
Inebrio-me ao sabor de teu néctar, puro absinto.
Será que não vês, será que não percebes,
Que penetrei em tua vida para te dar vida,
Para fundirmos em uma única existência
Tua vida e a minha, eternamente apaixonados?
Sei que como eu, também sofres estes revezes
De vermos por tantas vezes suprimidas
Nossas razões, nossas mútuas essências,
Por outrem, que nos quer saber separados.
Saibas que levo em meu coração, em meu imo,
No mais profundo de meu peito, bem guardado,
Cada momento em que senti em meu peito,
Teu coração a bater descompassado como o meu.
Ao sentir teu clamor, sem jamais perder o ritmo,
Sentindo teu pulsar a me envolver descontrolado,
A nos conduzir para o mundo de sonhos, perfeito,
Em que floreio e me encontro em teu gineceu.
Permite-me dizer-te que esta dor que ora sentes,
Deste medo de nos perdermos, também a sinto,
Nestes instantes que te tenho distante, ausente,
Inebrio-me ao sabor de teu néctar, puro absinto.