INSANA POESIA...

Eu sinto,

Me rasga as entranhas

Como punhal de aço à ferir...

Não sei se esse aço

Perfurará o sol!!

O punhal deixa tatuagens gravadas

Bem no fundo da alma...

Tatuagens esquecidas, rotas, tristes...

Dor... sonho... tesão,

Uma mistura homogenia,

Esconde-se nas artérias da saudade!

Um dia? um mês, um ano?

Ou nada...

Noite, frio, medo...

Medo de buscar teu colo quente,

Madrugada a romper clareando o "cio"...

Mata-me!

E ressurgirei nos versos meus,

Feito o grito de um poeta louco.

Geraldo Rolim
Enviado por Geraldo Rolim em 16/07/2014
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