INSANA POESIA...
Eu sinto,
Me rasga as entranhas
Como punhal de aço à ferir...
Não sei se esse aço
Perfurará o sol!!
O punhal deixa tatuagens gravadas
Bem no fundo da alma...
Tatuagens esquecidas, rotas, tristes...
Dor... sonho... tesão,
Uma mistura homogenia,
Esconde-se nas artérias da saudade!
Um dia? um mês, um ano?
Ou nada...
Noite, frio, medo...
Medo de buscar teu colo quente,
Madrugada a romper clareando o "cio"...
Mata-me!
E ressurgirei nos versos meus,
Feito o grito de um poeta louco.