abstrato

Amai o inexplicável

Sem mais questões

Não emplacam os que

Não respiram o ar

Deuses Shakesperianos

Bocas quase unidas

Narizes desenhados

A paixão habilita

Os corpos inertes

Ao amor sagrado

Paixão que verte

Paredes de estrelas

Apreciando almas

Cruzando olhares

Roçando palavras

Pescando odores

Galgando espaços

Inesgotável sentir

Fontes d'água

Fecundas bocas

Que se entregam

Que se aquecem

Que se molham

Que se entorpecem

Que se beijam

Gesto produzido

Gosto tão eternizado

Universo Salvo...

Luiza De Marillac Michel
Enviado por Luiza De Marillac Michel em 16/07/2014
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