Dedo médio
Os mortos que pregam
Suas paixões, seu moralismo
Atravancado, que nos
engole como saturno
os filhos
Deles eu escarneço
de suas bocas que
professam palavras
Que aleijam e matam
prego-as com espaladrapo
exibo o
Meu sexo, feito de seiva
E vontade, meu dedo médio
Em riste,
que mostra
revela desvenda
acende
mais vivo que as enciclopédias