Dedo médio

Os mortos que pregam

Suas paixões, seu moralismo

Atravancado, que nos

engole como saturno

os filhos

Deles eu escarneço

de suas bocas que

professam palavras

Que aleijam e matam

prego-as com espaladrapo

exibo o

Meu sexo, feito de seiva

E vontade, meu dedo médio

Em riste,

que mostra

revela desvenda

acende

mais vivo que as enciclopédias

Ariano Monteiro
Enviado por Ariano Monteiro em 15/07/2014
Código do texto: T4882836
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