Divergência
Hoje, já não sinto falta,
Já não sinto abstinência de você,
Te ver e sentir.
Isso são conclusões da consciência...
Sendo existente o coração.
Ainda guardo teu rosto, tua voz,
Que vez em quando, se faz presente
A meus ouvidos escutarem.
Como o vento que sopra as folhas das árvores,
E as balançam,
Quando se ausenta,
As folhas se aquietam,
Faz-me o mesmo,
Quando chega e se vai.
Dentro do coração, tenho-te mais que em mente,
Ou qualquer outra coisa!
Sinto que preciso-te impedir de se esvair,
Aos poucos, de dentro de mim...
E, deste modo,
Suporto uma guerra fria, de mim a mim mesma!