Refúgio...
Busco!
Refúgio no passado.
E no tecido vivo
da visão, recordações.
Cismo!
E com entretom
repinto teu retrato.
Pendurado na frígida
divisória do meu quarto.
Olho-o!
E depois de restaurado.
Percebo a tela
distorcida.
Também fria
e já sem existência.
Lagrimas põem-se
a pular no gráfico.
Impróprio de nossas
Vidas!
Nilópolis, 14/07/2014.