Luar que enobrece....
 
A solidão amedronta
O cotidiano é presente
A saudade entristece
O luar enobrece
A penumbra reanima o ser
O stress envelhece
A misericórdia Divina enriquece
O pessimismo empobrece.
 
Eu canto uma canção natural
Uma canção bonita falando de tudo e de todos
Faço uma sinfonia composta por dialetos diferentes
Direciono um discurso eloquente
Me amparo, e me defronto com a realidade da vida.
 
Como disfarce, um dia o palhaço pintou o rosto para viver
E nunca mais deixou de se exibir em vários picadeiros
Me embrenho nas matas da minha Capanema querida
Estou livre qual uma andorinha a vagar
Meus devaneios, minha imaginação, meu modo de agir e de ser.
 
Sei que sou um ser
Sei que os seres são especiais
Na balada de número sete quero ser o ponta que o mundo não esqueceu
Que o futebol eternizou
E as pernas tortas do “Mané” driblavam as emoções nos gramados por aí.
 
A verdade sana e insana
A verdade  nua e crua
O moleque correndo na rua
A bola é o centro das atenções
 
Arregacemos as mangas, a vida continua
Volto a cruzar e ver os meninos jogando bola na rua
Me apego com todos os santos
Visto uma casaca de couro
Salve o amor, salve a razão, salve a concórdia, salve tudo o que há de mais sagrado. 
Paulo Vasconcellos
Enviado por Paulo Vasconcellos em 14/07/2014
Reeditado em 14/07/2014
Código do texto: T4881481
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