Só Poema

Devagar, no passo a passo.

Uma letra e depois outra,

uma lembrança e um abraço

e a poesia bem pouca...

E nas imediações recentes da memória

uma palavra, uma solidão, uma história

no sono estremecido de quem sozinho sonha...

E sem pretensas palavras

dessa realidade enfadonha,

segue o poema sua linha nada reta

desalinhando-se do seu próprio sonho.

SOFIA BAUMER
Enviado por SOFIA BAUMER em 13/07/2014
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