Como estrela distante
Por todo o sempre, por toda a eternidade,
Habitará em minhas lembranças a luz terna
Que um dia vi irradiar dos meigos olhos teus,
No fatídico momento em que me dizias adeus,
E desde então meu coração constrito hiberna,
A rememorar momentos de intensa felicidade.
Como olvidar destes tantos instantes perfeitos
Contigo a meu lado, repletos de amor e carinho,
Dias e noites a nos amarmos entre tantos beijos,
Sentindo saciados todos os incontidos desejos,
Refugiados em nosso recôndito e ansiado ninho,
Sentindo teu coração bater dentro de meu peito.
Pouco importa que comprovem que uma estrela,
Há mil anos luz distante, feneceu, se ela persiste
A brilhar soberana no frio e solidão da madrugada,
Que, mesmo vazia, remete aos braços da amada,
Mesmo sem saber se, como eu, também está triste,
Ou se não se importa se ora feneço por perdê-la.
Por todo o sempre, por toda a eternidade,
Habitará em minhas lembranças a luz terna
Que um dia vi irradiar dos meigos olhos teus,
No fatídico momento em que me dizias adeus,
E desde então meu coração constrito hiberna,
A rememorar momentos de intensa felicidade.
Como olvidar destes tantos instantes perfeitos
Contigo a meu lado, repletos de amor e carinho,
Dias e noites a nos amarmos entre tantos beijos,
Sentindo saciados todos os incontidos desejos,
Refugiados em nosso recôndito e ansiado ninho,
Sentindo teu coração bater dentro de meu peito.
Pouco importa que comprovem que uma estrela,
Há mil anos luz distante, feneceu, se ela persiste
A brilhar soberana no frio e solidão da madrugada,
Que, mesmo vazia, remete aos braços da amada,
Mesmo sem saber se, como eu, também está triste,
Ou se não se importa se ora feneço por perdê-la.