Doçura no Silêncio e no Olhar
Cabisbaixa, vou pensando nas frases prontas;
Nos versos e nas poesias e teorias.
Na passarela, coisa de mostruário, as palavras imortalizam.
Mas eu continuo andando de cabisbaixa, eu tergiverso.
Busco as engrenagens, deixo um rastro de palavras ocas;
Ecos de vozes instigantes, que cobram atropelam.
Eu fluo, não basta saber que existo.
As palavras jamais saberão os caminhos certos.
E saberá o caminho, na certeza na terna verdade, essência de um perfume;
Áurea cuja pureza é sorvida.
Vivendo nas bençãos de Deus.
Em plenitude e fé e gratidão;
Na boca um sorriso;
No silêncio e no olhar a doçura.
No coração serenidade a Vida.