EM VÃO, ESPANTO A TRISTEZA

Em vão, espanto a tristeza

inscrita nas aragens da brisa

que sopra incessante.

O silêncio nomeia as coisas

que o coração aflito

não sabe dizer.

Tilintam as saudades

em timbres azuis.

Quem não queria um amor,

brilhando nas taças da noite

em travessuras de luar?

Hoje, o riso

das estrelas solitárias

se esconde de mim.

O frio me abraça

e a noite se estende sem fim.

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Inspirado nos belíssimos poemas REINVENÇÃO DA NOITE e PAISAGEM DA AUSÊNCIA, de Kathleen Lessa...

José de Castro
Enviado por José de Castro em 11/07/2014
Código do texto: T4878776
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