(imagem: google)
MUNDO MEU
Não me perguntem por onde vou quando me perco!
Se vou ali, se acolá, se cheira a rosas ou a bosta,
Vou só onde vai a gana em mim disposta
Que é infinito este espaço, não lhe há cerco!
Não perguntem coisas que nem eu sei a resposta,
Questões a mais cheiram sempre a esterco...
De mim, dentro de mim, por fome, vou certo
De cozinhar palavras comestíveis, versos-lagosta!
Não me apoquentem com directrizes a contracosta
Que apesar de longe, bem longe, estou tão perto...
Daquilo que importa a mim, nunca me perco
E a sanidade, ao fim de tudo, sempre é reposta!
2014-07-11
MUNDO MEU
Não me perguntem por onde vou quando me perco!
Se vou ali, se acolá, se cheira a rosas ou a bosta,
Vou só onde vai a gana em mim disposta
Que é infinito este espaço, não lhe há cerco!
Não perguntem coisas que nem eu sei a resposta,
Questões a mais cheiram sempre a esterco...
De mim, dentro de mim, por fome, vou certo
De cozinhar palavras comestíveis, versos-lagosta!
Não me apoquentem com directrizes a contracosta
Que apesar de longe, bem longe, estou tão perto...
Daquilo que importa a mim, nunca me perco
E a sanidade, ao fim de tudo, sempre é reposta!
2014-07-11