LÁGRIMA CINZEL

No escuro da caverna, o sonho.

Vi o interior dos meus olhos,

As retinas brilhavam intensamente.

Era o meu avesso, sem abrolhos,

A olhar para mim inversamente.

O globo girava em cor de mel.

Descobri o tom desta alma

E chorei interna lágrima, cinzel

Entalhando o doce dela no painel.

10.07.2014

22:24

Dalva Molina Mansano
Enviado por Dalva Molina Mansano em 10/07/2014
Código do texto: T4877465
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