Sinto saudade
Sinto tanta saudade daqueles instantes vividos,
Em que, como menino, me perdi em teus braços,
E confiante busquei em teu colo, em teu regaço,
O lenitivo para as tantas dores que tenho sofrido.
Sinto saudade da luz que teus olhos irradiavam,
Ao neles ver-me refletido, entre as lágrimas tuas,
Que recolhia com infinitos beijos, à luz da lua,
E refulgiam nos espelhos que então nos cercavam.
Sinto saudade de ver teu corpo refletido ao infinito,
Por inúmeras vezes, infinitos ângulos e posições,
E, até mesmo quando incontido, ao sabor das emoções,
Sinto saudade de tuas mãos a me conterem o grito.
Sinto saudade do balbucio de tua voz rouca,
A sussurrar em meu ouvido, a dizer que me ama,
Que sou teu mundo, teu caminho, da perene chama
Ora apagada nesta solidão quando partiste, louca.
Sinto tanta saudade daqueles instantes vividos,
Em que, como menino, me perdi em teus braços,
E confiante busquei em teu colo, em teu regaço,
O lenitivo para as tantas dores que tenho sofrido.
Sinto saudade da luz que teus olhos irradiavam,
Ao neles ver-me refletido, entre as lágrimas tuas,
Que recolhia com infinitos beijos, à luz da lua,
E refulgiam nos espelhos que então nos cercavam.
Sinto saudade de ver teu corpo refletido ao infinito,
Por inúmeras vezes, infinitos ângulos e posições,
E, até mesmo quando incontido, ao sabor das emoções,
Sinto saudade de tuas mãos a me conterem o grito.
Sinto saudade do balbucio de tua voz rouca,
A sussurrar em meu ouvido, a dizer que me ama,
Que sou teu mundo, teu caminho, da perene chama
Ora apagada nesta solidão quando partiste, louca.