O Absurdo
Estaremos nós condenados a amargar sempre as mesmas dores?
Seríamos marionetes desengonçadas trabalhando sem propósitos,
Vivendo sem viver,
Comendo as migalhas do que nos foi dado,
Apenas salvando as aparências daquilo que chamamos moral e bons
costumes,
Daquilo que chamamos sucesso,
Daquilo que pensamos ter, mas não existe?
Como Sísifo, com todas as forças levamos a pedra até o topo,
Mas como ela não pertence àquela montanha, torna a rolar para
baixo...
Ilusão... Absurda ilusão!