Você é o cara!
Chegar em asas abertas
No alto de uma montanha
Até um casebre em ruínas
De telhas desconjuntadas
Escoras ao meio.
Ouvir ao fundo uma voz desfiada pela atrofia irreversível.
Um coração ao meio
De membros desconjuntados
Há uma vida nessas ruínas
Do alto de nossa soberba
Descer ali em pés descalços
Ouvir ao fundo uma voz melodiosa dizendo...Você é o cara!