CARÊNCIA
 
Carência é meu nome,
porque morro de fome,
enquanto tu somes
levado no vento.
Vivo só, ao relento,
sonhando loucuras,
enorme amargura
depressa me invade.
Eu sei, são saudades,
saudades de ti,
que se foi por aí
sem olhar para trás,
sem, sequer, se lembrar.
              
Eu não sei onde estás...
Só me resta chorar.



 
Interação ao belo poema "Corpo Carente" de Deley
http://www.recantodasletras.com.br/poesiasdetristeza/4859593