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MAREMOTO
Não deixei meu barco à deriva por acaso.
Quando veio a tempestade e me derrubou
O leme escorregou das minhas frágeis mãos
E o mastro batendo minha visão nublou.
Se já não fossem tão inseguros meus tentáculos
Se os calos já não tivessem minhas mãos endurecido
Se minhas pernas aguentassem o estirão
Nada disto, sei, teria acontecido.
Agora, vou vagando sem ter rota
Sem ter o sol para orientar meu caminho,
Sem sequer ter esperança de um porto
Para adentrar novamente em terra firme.
Não resta ao menos minha fé
Já nem sei se sou humana, uma mulher
Que viu a tempestade apagar
A vida que seguia seu caminho.
MAREMOTO
Não deixei meu barco à deriva por acaso.
Quando veio a tempestade e me derrubou
O leme escorregou das minhas frágeis mãos
E o mastro batendo minha visão nublou.
Se já não fossem tão inseguros meus tentáculos
Se os calos já não tivessem minhas mãos endurecido
Se minhas pernas aguentassem o estirão
Nada disto, sei, teria acontecido.
Agora, vou vagando sem ter rota
Sem ter o sol para orientar meu caminho,
Sem sequer ter esperança de um porto
Para adentrar novamente em terra firme.
Não resta ao menos minha fé
Já nem sei se sou humana, uma mulher
Que viu a tempestade apagar
A vida que seguia seu caminho.