Tudo começou
com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa,
ouvir alguma coisa...
Esquecer algumas coisas
que o pensamento insiste guardar!...
e de quando em vez
aflora da memória
sem pedir autorização!.
Aí o coração identifica-se na emoção...
Fui achar tão distante alguma coisa
no que penar de tanto pensar...
Achei alguma coisa, pra pensar!
uma saudade indefinida...
a querer que não mais se tem.
Está tão aquém... além..
Aguém ou alguma outra coisa!
que me deixa de boca cheia d’água
e virim como um adolescente...
o cheiro virtual me toma as narinas...
na duvida se é alguma mina ou
alguma coisa de comer!!!
Um gosto azedinho de limão
que mais parece puxa de rapadura!
que vem de longe e salivar a boca...
Tudo que parecia tão longe e distante
mas sai de dentro do pensamento
como se diante dos olhos, mesa posta
o bule de café as xicaras
e a fumacinha subindo dos pratos de delicias
sinto o gosto de tudo, gosto de passado...
Curau de milho...! será?
Cuscus com manteira... Será?
Arroz doce com canela!!!.. huummm, É!!
Galinha caipira e pequi, mais pequi e pequi!
e eu que nem me lembrava mais
os tantos gostos que o passado traz!
Começo a refazer as memorias culinárias
saudade daquelas cozinhas...
saudade daquela coisinha...
A expressão do rosto de vó Aninha, mãe Dinda....
na cozinha quente, frente a um forno de lenha
e uma mesa cheia de massas e delicias...
Tudo começou
com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa
ouvir alguma musica
encher uma taça de vinho
brindar as lembranças da minha casa
dos meus medos e meus meninos!...
Ai me veio a vontade de comer alguma coisa
Assada, frita, cozida... comer aquela coisinha!
frito... assado... ou mal passado
hummm vai bem um café quentinho
E um beiju fininho e crocante ...
- Qualquer coisa com gosto de passado...
A casa da mamãe... a casa da vovó...
Entre a vontade e as lembranças, o desejo...
afinal, como esquecer aquela coisinha
que ficou lá no passado!!!
Onde encontrar o tal biscoito frito
o bolo de puba de Amália
Os ginetes de doce, e sal da Mãe Aninha
A canjica da Mãe Laurina
E o cortado de inhame ou banana verde, da Dinda!.
Um bom jerimum ou ensopado de mandioca
- Basta! Basta!
Isso é tortura gastronômica.
Se tenho saudade da rapadura com farinha!
e do frito de farinha e carne seca...
Do bolo de arroz De Nicinha, Nely e Marcelina
Agora quem doura o bolo é Dora de Fenelon.
O bolo de milho de Lera, Josmira e Dona Maquinha...
A cocada de Dona Preta as petas Dontas
os queimadinhos e puxas de Ni e Nazinha!
Tudo começou com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa
ouvir alguma musica
encher uma taça de vinho
e brindar minhas lembranças e medos!..
Entre a vontade e a necessidade
aflorou o desejo...
Comer alguma coisa ou comer quem?.
Aí lembrem-me do mundo de inocencia
que outrora vivi
e na hora de dormir aquele grito
- Mae me dá uma coisa pra comer!
com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa,
ouvir alguma coisa...
Esquecer algumas coisas
que o pensamento insiste guardar!...
e de quando em vez
aflora da memória
sem pedir autorização!.
Aí o coração identifica-se na emoção...
Fui achar tão distante alguma coisa
no que penar de tanto pensar...
Achei alguma coisa, pra pensar!
uma saudade indefinida...
a querer que não mais se tem.
Está tão aquém... além..
Aguém ou alguma outra coisa!
que me deixa de boca cheia d’água
e virim como um adolescente...
o cheiro virtual me toma as narinas...
na duvida se é alguma mina ou
alguma coisa de comer!!!
Um gosto azedinho de limão
que mais parece puxa de rapadura!
que vem de longe e salivar a boca...
Tudo que parecia tão longe e distante
mas sai de dentro do pensamento
como se diante dos olhos, mesa posta
o bule de café as xicaras
e a fumacinha subindo dos pratos de delicias
sinto o gosto de tudo, gosto de passado...
Curau de milho...! será?
Cuscus com manteira... Será?
Arroz doce com canela!!!.. huummm, É!!
Galinha caipira e pequi, mais pequi e pequi!
e eu que nem me lembrava mais
os tantos gostos que o passado traz!
Começo a refazer as memorias culinárias
saudade daquelas cozinhas...
saudade daquela coisinha...
A expressão do rosto de vó Aninha, mãe Dinda....
na cozinha quente, frente a um forno de lenha
e uma mesa cheia de massas e delicias...
Tudo começou
com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa
ouvir alguma musica
encher uma taça de vinho
brindar as lembranças da minha casa
dos meus medos e meus meninos!...
Ai me veio a vontade de comer alguma coisa
Assada, frita, cozida... comer aquela coisinha!
frito... assado... ou mal passado
hummm vai bem um café quentinho
E um beiju fininho e crocante ...
- Qualquer coisa com gosto de passado...
A casa da mamãe... a casa da vovó...
Entre a vontade e as lembranças, o desejo...
afinal, como esquecer aquela coisinha
que ficou lá no passado!!!
Onde encontrar o tal biscoito frito
o bolo de puba de Amália
Os ginetes de doce, e sal da Mãe Aninha
A canjica da Mãe Laurina
E o cortado de inhame ou banana verde, da Dinda!.
Um bom jerimum ou ensopado de mandioca
- Basta! Basta!
Isso é tortura gastronômica.
Se tenho saudade da rapadura com farinha!
e do frito de farinha e carne seca...
Do bolo de arroz De Nicinha, Nely e Marcelina
Agora quem doura o bolo é Dora de Fenelon.
O bolo de milho de Lera, Josmira e Dona Maquinha...
A cocada de Dona Preta as petas Dontas
os queimadinhos e puxas de Ni e Nazinha!
Tudo começou com a vontade repentina
de comer alguma coisa...
beber alguma coisa,
fazer alguma coisa,
falar alguma coisa
ouvir alguma musica
encher uma taça de vinho
e brindar minhas lembranças e medos!..
Entre a vontade e a necessidade
aflorou o desejo...
Comer alguma coisa ou comer quem?.
Aí lembrem-me do mundo de inocencia
que outrora vivi
e na hora de dormir aquele grito
- Mae me dá uma coisa pra comer!