O V U L T O
Vestia um turbante
Preto
Vivia atras das poucas
Coisas que faziam
Se sentir perfeito
Nada mais jazia
Aos fundos
De toda matilha
Que quizesse
Seu fim
Eram tantos motivos
Quais poderiam ser
Ensaios vivos
De um morte prenunciada
Será que ainda
Guardam suas facas
Afiam o desprazer
Do inimigo
Antártico das suas noites
O fantástico
Que povoa mentes
Desavisadas
Brutas caladas
Não querem sofrer
perda e danos
Não são sonhos
Eu proponho
Ergam piras
Em volta dos pesadelos
Adornem os cabelos
Com o mal gosto
Que tem
Quem faz um culto
Por dor
Amam sempre
O contrário de si
Sempre vão me ver
Logo ali...