Paradoxo
E os ponteiros do relógio
loucamente girando girando
caindo e pousando em cima
do céu como tempestades
de areia no mar
gritando aos surdos um
agudo silêncio e
pedindo para entrar do
lado de fora do coração
cheio de vazios que
querem significar nada
e dar sentido a tudo
repetindo repetindo :
" para sempre é nunca mais ... "