Paradoxo

E os ponteiros do relógio

loucamente girando girando

caindo e pousando em cima

do céu como tempestades

de areia no mar

gritando aos surdos um

agudo silêncio e

pedindo para entrar do

lado de fora do coração

cheio de vazios que

querem significar nada

e dar sentido a tudo

repetindo repetindo :

" para sempre é nunca mais ... "

Elisângela Bankersen
Enviado por Elisângela Bankersen em 06/07/2014
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