O que será o sol quando não houver vivalma a pensá-lo?

Penso na solidão dos seres que não sabem que são sós

No sol solitário iluminando o iniluminável

Sozinho

Por eras

No silencio de um vácuo em que ninguém o olhará

Penso na existência daqueles que não sabem que existem

e não ousam existir pra ninguém

para que nenhuma mente ouse da-los forma, e tranformá-los em metáfora

é existência da mesma forma a existência que não se sabe?

As vezes eu me vejo, por amor, cantando planetas inimagináveis

Visitando em mente para que possam existir

Tenho medo de me esquecer de algum

E que eu morra a deixada entre as coisas que não existem

Um dia, a realidade matéria me acordou com um tapa na cara

E foi só então que o universo se fez completo

E eu me olhei no espelho com uma certeza

“toda mente é deus”