POR ENTRE AS TAÇAS
Abre uma garrafa
Tão delicada
Como se retira
A roupa pra amar
Uma moça
Que respira cristais
Entre o puro
Singelo
abre alas de olhar
porque trás
por detrás
escondida
uma febre antiga
que segura
por querer a ternura
do momento que vinga
há uma vingança
desde muito cedo
ainda criança
foi prometida
aos lençois
estranhos
de um verme
insólito
apenas pra agradar
que destrua seu corpo
então
pare de respirar
pensava
quero aquele
que não vem
com nenhum aroma
falsificado
que é delicado
pra conhecer
que me ame depois
até amanhecer
me derreta
me bebe
me toma
inteira só pra si.