Noutra Candura
Que o perdão a mim negado,
não me pese na saudade,
que o dever seja sagrado
no desvelo da verdade.
Onde a marca impingida
não seja desrespeitada,
e toda a dor que reprimida
nunca mais seja lembrada.
E que a vida continue,
pois assim, assim será,
se até o tempo evolui
também poderei mudar.
Que eu possa um dia enfim,
não perder a compostura,
novamente me encontrar
nas razões d’outra candura.
Marçal Filho
Itabira MG