Noutra Candura

Que o perdão a mim negado,

não me pese na saudade,

que o dever seja sagrado

no desvelo da verdade.

Onde a marca impingida

não seja desrespeitada,

e toda a dor que reprimida

nunca mais seja lembrada.

E que a vida continue,

pois assim, assim será,

se até o tempo evolui

também poderei mudar.

Que eu possa um dia enfim,

não perder a compostura,

novamente me encontrar

nas razões d’outra candura.

Marçal Filho

Itabira MG

Marçal Filho
Enviado por Marçal Filho em 02/07/2014
Reeditado em 19/07/2015
Código do texto: T4867051
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