Infortúnios da alma


Tapei os olhos silente, no afã da noite fria e nebulosa;
Reneguei o destino, lancei-me a ventura solitária sem norte.
Tentando refazer o caminho, apagar pegadas na areia;
Lavar os pés no mar do esquecimento.
Mas as lembranças vão e vem como ondas revoltas...
Se chocam na arrebentação da alma.

Christinny Olivier




 
Christinny Olivier
Enviado por Christinny Olivier em 30/06/2014
Reeditado em 10/09/2014
Código do texto: T4865020
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