Infortúnios da alma
Tapei os olhos silente, no afã da noite fria e nebulosa;
Reneguei o destino, lancei-me a ventura solitária sem norte.
Tentando refazer o caminho, apagar pegadas na areia;
Lavar os pés no mar do esquecimento.
Mas as lembranças vão e vem como ondas revoltas...
Se chocam na arrebentação da alma.
Christinny Olivier